quinta-feira, 21 de outubro de 2010

DIVULGANDO ..:: Lançamento BRASILÍADA ::..




SOBRE O LIVRO BRASILÍADA

durante a construção de brasília/ o tempo não existia.

A cada poema, letras minúsculas e poucas palavras — suficientes para deslocar certezas e transportar o leitor a outra dimensão, não-lugar onde passado, presente e futuro se fundem e a história oficial se turva diante das visões do autor. Então começa o bombardeio de imagens. Os profetas silenciam, o ufanismo se desmancha. Aos poucos, a capital desmorona dentro do leitor. Em meio às ruínas, o poeta-arqueólogo  junta peças da memória e do desejo para reinventar a cidade inventada. Convém, contudo, não se iludir ao longo da vertiginosa jornada de sucessivos alumbramentos; se o ponto de partida é a Ilíada de Homero e esgares de Clarice e Drummond surgem ao longo do percurso, o guia não enleva nem amacia — prefere  cegar nossas retinas com o que sobrou da própria perplexidade. Não sem humor, percorre antigas  civilizações para confrontá-las com a cidade perdida dos candangos. Emudece oráculos, desenterra carimbos, decifra esfinges, escracha burocratas, desmonta maquetes.

teu passado sou eu/ e tua tradição começa aqui.

Impiedoso, amoroso, amargurado, épico, estoico, apocalíptico, desintegrado; dono do seu labirinto. Eis Nicolas Behr, o homem que pega Brasília pelas asas e a arremessa contra os mitos.

Carlos Marcelo

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SE VOCÊ ACHA QUE SABE TUDO SOBRE BRASILIA
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A cada poema, letras minúsculas e poucas palavras — suficientes para deslocar certezas e transportar o leitor a outra dimensão, não-lugar onde passado, presente e futuro se fundem e a história oficial se turva diante das visões do autor. Então começa o bombardeio de imagens. Os profetas silenciam, o ufanismo se desmancha. Aos poucos, a capital desmorona dentro do leitor. Em meio às ruínas, o poeta-arqueólogo  junta peças da memória e do desejo para reinventar a cidade inventada. Convém, contudo, não se iludir ao longo da vertiginosa jornada de sucessivos alumbramentos; se o ponto de partida é a Ilíada de Homero e esgares de Clarice e Drummond surgem ao longo do percurso, o guia não enleva nem amacia — prefere  cegar nossas retinas com o que sobrou da própria perplexidade. Não sem humor, percorre antigas  civilizações para confrontá-las com a cidade perdida dos candangos. Emudece oráculos, desenterra carimbos, decifra esfinges, escracha burocratas, desmonta maquetes.

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Impiedoso, amoroso, amargurado, épico, estoico, apocalíptico, desintegrado; dono do seu labirinto. Eis Nicolas Behr, o homem que pega Brasília pelas asas e a arremessa contra os mitos.

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